É pecado a mulher cristã cortar o cabelo?

Nos últimos 20 anos muitas "doutrinas" de algumas igrejas evangélicas, mesmo as mais rigorosas, mudaram, foram abolidas, esquecidas. E isso não é um sinal de "a igreja esfriou", ou se tornou uma "porta larga". Proibições como: beber refrigerantes, usar perfume, mascar chicletes, usar chinelo, dentre outras, não são mais um sinal de "mundanismo" para algumas denominações de hoje que pregavam fervorosamente contra estas coisas em décadas passadas. Até os anos 1960 ser "crente" era sinônimo de se tornar isolado de quase tudo. A palavra "santificação" significa separação, e não alienação. Milhares de pessoas foram advertidas, suspensas e excluídas de comunhão por regras que hoje são vistas como ridículas.

Realizar um estudo mais profundo das Escrituras nunca foi algo tão incentivado em muitas igrejas. Sempre foi deixado como opção pessoal estudar mais ou menos a Palavra de Deus, como se isso fosse um "dom". Me lembro que na escola dominical, se alguém fizesse alguma pergunta mais complicada, mesmo dentro do assunto, a resposta quase nunca era satisfatória. Pouca coisa era explicada. E se alguém insistisse na questão, era tido como "criador de polêmicas". Com uma rapidez incrível isso chegava ao ouvido do pastor. "-Fulano criou polêmica lá na escola dominical". Uma repreensão no gabinete já era certa! 

Mesmo estando com o cabelo curto,
fora da "doutrina" da igreja, alguns
pastores parecem não reprovar
quando se trata de uma empresária
.
Me parece contraditório em algumas denominações evangélicas, quando o líder é um defensor ferrenho de suas "doutrinas", e ele não se comporta com a mesma intolerância diante de empresários, políticos, e pessoas de maior poder aquisitivo. Em seu relacionamento com os irmãos mais humildes (os mais pobres mesmo), alguns líderes parecem irredutíveis. Olham com seriedade, balançam a cabeça para os lados reprovando roupas, cabelos, e perfis que não se enquadram em suas "doutrinas". Parece não haver chance alguma dele simpatizar com os que eles chamam de "crentes mundanos". Mas se, em alguma visita à igreja, a esposa de um empresário ou político, estiver de calça-comprida, cabelo cortado e maquiada, por exemplo, afirmando ser evangélica, não será visto nenhum ar de reprovação por parte deles. Muito pelo contrário, abraços e largos sorrisos estarão estampados em seus rostos, como se tudo ali estivesse da maneira como eles ensinam.

Será que Deus, que 
"não faz acepção de pessoas" (Romanos 2:11), trata de modo diferente os ricos dos pobres?! Se há, por parte de alguns pastores, um repúdio tão grande quanto as "vaidades", que as mulheres maquiadas e com cabelos cortados estão com "espírito de prostituição", como podem ser tão simpáticos e receptíveis a mulheres com cabelo curto, de calça-comprida e super-maquiadas, (inclusive algumas sobem no púlpito de suas igrejas), desde que elas tenham elevada posição social? O dinheiro e o status destas pessoas na sociedade as redime do terrível "pecado da vaidade"?! Com certeza que não, e estes líderes sabem muito bem disso. Então percebemos uma clara hipocrisia e contradição em determinados grupos, que são rigorosos com uns, mas flexíveis com outros, quando há interesses envolvidos.

Vamos então ao assunto do cabelo. O texto que é tomado por base para a proibição da mulher cristã cortar o cabelo é:

"Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos. Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus. Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta? Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus". (1º Coríntios 11:4-16)

Quando somos apenas meros leitores da bíblia, a primeira coisa que perguntamos é: "-O livro de Coríntios não é a Palavra de Deus para todos nós?!" Eu mesmo, quando ainda novo no evangelho, dizia isso a quem queria me explicar esta passagem. E mesmo sendo um fervoroso defensor dos dogmas de minha igreja, reconheci o meu erro, e neste texto você verá o porque.

Ao lermos as Sagradas Escrituras, temos que ter bastante cuidado quanto a aplicação em nossa vida. Se formos seguir ao "pé da letra" os textos, sem respeitar a cultura e a época em que foram escritos, iremos criar um monte de dogmas e heresias, achando que estamos fazendo "a vontade de Deus". Em razão disso há um número enorme de igrejas e seitas se auto-intitulando "santas" em suas "doutrinas" e se apoiando no que "a bíblia diz". Não são poucas as novas denominações evangélicas que surgem todos os dias, afirmando serem as "resgatadoras da verdadeira santidade" que eles afirmam não ter na igreja de onde saíram. E detalhe: nenhuma outra igreja no mundo sabe dos "segredos profundos" sobre santificação que só eles ensinam. Geralmente não passam de questiúnculas, criadas por quem não entende absolutamente nada de bíblia, e elaboradas no objetivo de criarem um 'muro' entre eles e as outras igrejas. Uma tática para segurar os membros em uma época que há quase uma igreja em cada esquina.

Não somente o livro de Coríntios, mas todos os livros da Bíblia, que falam de túnicas, mantos, alforjes, cálices, alparcas, etc, são a Palavra de Deus. Na época do apóstolo Paulo, por exemplo, parece que um monte de coisas eram "indecentes" com relação a mulher, senão vejamos:

"As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos, porque é indecente que as mulheres falem na igreja". (1º Coríntios 14:34,35)

Ora, as mulheres não cantam e testemunham no microfone da igreja nos dias de hoje?! Há mulheres que tem cd's gravados, pregam, ganham almas, enfim, fazem a obra de Deus. Mas e o que Paulo disse nos versículos acima?? Não é para ficarem caladas?! Então das duas, uma: Ou todas as igrejas estão erradas, ou há uma explicação plausível para este texto bíblico. Esta passagem existe porque as mulheres faziam perguntas que constrangiam os ministros na época. Não existiam caixas de som, microfone, nada disso. Nas reuniões, como nos mostra o livro de Atos, eram feitas perguntas, dos mais diversos assuntos, e por isso, nesta mesma passagem, logo no versículo abaixo, Paulo explica: "E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos...". (versíc. 35) E porque seria indecente ouvir uma mulher falar?? Por acaso o Senhor Jesus não conversou com uma mulher samaritana? Vamos a um outro texto bíblico:

"E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus". (Mateus 23:9) 

Você chama o seu pai carnal de "pai"? Está desobedecendo as Escrituras?? Ora, a bíblia nos manda "honrar pai e mãe". O próprio Senhor Jesus repetiu este mandamento em Mateus 19:19. Mas o versículo de Mateus 23 é enfático: "A NINGUÉM na terra chameis de pai..." E agora? Como fica esta confusão?? Honrar PAI e mãe, ou não chamar ninguém na terra de Pai?! Explicando: observe que os versículos de 5 à 12 de Mateus 23 se dirige ao tratamento a líderes espirituais, que queriam títulos que somente podem ser dados a Deus. Veja o modo como é escrito: "A ninguém na terra chameis de pai..." Ora, se fosse para não chamar de "pai" o pai carnal, biológico, seria mais fácil o Senhor ordenar não chamar de pai o nosso chefe de família, não? Afinal, não vivemos chamando a qualquer um de "pai", exceto ao nosso ente querido familiar que recebe este título. E se o pecado fosse chamar de "pai" um membro da família, o Senhor também falaria algo do título de "mãe", que recebe a mesma estima dos filhos. Então está claro que estes "pais", que Jesus se referia, era devido ao problema do 'endeusamento' de líderes.

O apóstolo Paulo também ordena, em vários cartas, a saudar os irmãos com o "ósculo santo". A palavra ósculo significa tão somente o beijo ao cumprimentar. Isso mesmo, beijar na face. Aqui no Brasil, independente da religião, o cumprimento é comum no rosto entre mulheres, e homens com mulheres. Nunca entre homens. Mas a ordenação bíblica não distingue sexo. Há até igrejas, defensoras do "ósculo santo", ordenando cumprimentar o próximo beijando no rosto, mesmo entre homens. E é o que a bíblia diz, não? Vejamos:

"Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo". (Romanos 16:16 / 1º Cor. 16:20 / 2º Cor. 13:12 / 1º Tess. 5:26 / 1º Pedro 5:14)

Aqui não há apenas um texto como o caso do cabelo, mas 5 (cinco) referências sobre cumprimentar um irmão com o "ósculo santo". O que o apóstolo Paulo deseja não é que tenhamos apenas um ritual de cumprimentar beijando, afinal, bem antes de Paulo escrever isso, Judas traiu Jesus com um beijo. Era a maneira mais comum de saudação. Mas Paulo deseja que venhamos a falar com nosso próximo com sinceridade. Tanto que ele fala de ósculo "SANTO". Senão ele diria apenas para "saudar com o ósculo". E ponto final. Se na época a saudação fosse apenas um apertar de mão, ele diria para ter um "aperto de mão santo", ou seja, com sinceridade, sem falsidade.

Uma das passagens bíblicas usadas para se fazer apologia à pobreza cristã, é a passagem de Jesus e o jovem rico. Diante da pergunta do jovem, sobre o que ele deveria fazer para se salvar, Jesus cita os mandamentos, e também lhe ordena: "Vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres". (Mateus 19:21) É pecado ser rico? Devemos vender tudo o que temos e dar aos pobres?! Porque Jesus não disse o mesmo para Nicodemos, Zaqueu, e tantos outros?! O Senhor Jesus, quando nos ensina a orar, afirma: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento…" (Mateus 6:5). Ora, como a pessoa vai ter um aposento, uma casa, se ela tem que vender TUDO e dar aos pobres?! Com certeza Jesus disse aquilo ao jovem rico porque sabia que ele era agarrado demais as suas riquezas. Por este motivo o jovem "retirou-se triste". O seu coração estava nas suas "muitas propriedades" (vers. 22).

Então, se estas passagens tem as suas devidas explicações, porque a mulher cristã deve observar à risca o texto de 1º Coríntios 11, sobre cortar o cabelo?!

O texto de 1º Coríntios 11:4-16, que trata do corte de cabelo, foi escrito em uma carta endereçada a uma igreja que se localizava na cidade grega de Corinto. Esta era uma cidade portuária, e por isso, vinham pessoas de todos os lugares do mundo. Juntamente com elas, vinham as suas crenças religiosas. Devido este motivo, havia em Corinto templos em honra a vários deuses, inclusive o Templo de Afrodite. O culto à deusa do amor envolvia relações sexuais, orgias cultuais. Havia na época por volta de mil prostitutas em Corinto. Esta prostituição gerava muita riqueza para a cidade. 

A prostituta cultual, para se diferenciar da mulher comum, cortava o seu cabelo bem curto, e assim, todos que vissem uma mulher com cabelo curto saberiam que se tratava de uma prostituta de Afrodite. Esta era uma forma de identificá-las. Ou seja, era vergonhoso para a mulher cristã cortar ou aparar o cabelo, apenas em Corinto, pois poderia ser facilmente confundida com uma prostituta do templo de Afrodite. Por isso, a recomendação da carta de Paulo para as mulheres cristãs não cortarem os seus cabelos.

E outra: Será que ninguém lê o último versículo do texto??? "Nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus". O apóstolo Paulo em nenhum momento fala de PECADO ou desobediência as leis do Senhor. Apenas fala de DESONRA. Era uma "desonra", na época, para a mulher, e não para Deus! Como vemos, a palavra foi algo específico na cidade de Corinto. Do contrário, Deus ordenaria a Sansão ser "desonroso"?! Se o homem ter os cabelos crescidos lhe é desonroso, porque Sansão podia ter, e ainda como determinação do próprio Deus?!

Pelo que se nota, em nenhum lugar Paulo proíbe cortar o cabelo ou tê-lo mais curto ou mais comprido. O que ele ensina aos coríntios é: ou tem cabelo ou rapa a cabeça por completo, devido ao problema da cidade na época. Mas, não fala de cortar o cabelo. Afinal, a cobertura poderia ser mais curta ou mais comprida. Se não fosse assim, seria difícil para as mulheres africanas serem puras, no uso do cabelo como véu, cujo cabelo é geralmente, muito pequeno, e lá tanto as mulheres como os homens tem o cabelo curto. 

Daí alguém poderá dizer: "Ah, mas a mulher que tem o cabelo dito 'ruim' pode alisar, etc". Então neste caso a mulher pode ALTERAR A NATUREZA, o que mais estas igrejas condenam?! A única coisa que Paulo recomenda para Corinto é que o cabelo da mulher deve ser, no entanto, mais longo e o cabelo do homem curto.

Mulheres africanas - cabelos curtos. Elas podem alterar a natureza??

Observe o que diz o versículo 13 de 1º Cor. 11:4: "Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu".

Quem deveria julgar? Eram somente os irmãos de Coríntios, pois a eles foi dirigida esta exortação, e nas outras não havia o problema que existia lá. Nem Jesus e nem outro apóstolo abordou este assunto. Porquê? A Bíblia não diz que as irmãs que cortam o cabelo ficarão de fora do Reino de Deus. "Mas ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras, e qualquer que ama e pratica a mentira". (Apocalipse 22:15) Mas condena a fofoca, a mentira, e estas coisas vemos acontecer demais em muitas igrejas, e quase não é pregado, ou encarado como pecado, tanto quanto uma irmã cortar o cabelo. 

Muitas mulheres tem os cabelos que se arrastam pelos pés, mas não têm respeito pelo marido, vivem em rodinhas de fofocas, falam mal de outros irmãos, da igreja, do pastor, criticam quase tudo que é organizado no templo, mentem para faltar no trabalho, tratam os irmãos com falsidade, e acham que o tamanho do cabelo irá intimidar a Deus de condená-las.

Não são todas as irmãs que agem assim, mas me impressiona o número de cristãs, que mesmo exibindo um cabelo enorme, são as típicas "crentes cobra criada". São afiadas em dar respostas, maliciosas, e sabem de quase tudo da vida alheia. Algumas chegam a recitar um conhecido ditado: "-Quando fulano vem com o milho, já estou voltando com o fubá". O apóstolo Paulo, e várias passagens das Escrituras, condenam o "pecado da malícia". Para estas pessoas, o cristão sincero, que não se junta aos fofoqueiros para saber dos "babados" da igreja, é um bôbo. "Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento". (1º Coríntios 14:20) 

Em uma ocasião uma mãe dirigiu-se ao gabinete pastoral da igreja para relatar o pecado de prostituição que sua filha cometera, e após comunicar o assunto ao pastor, ela disse: "Pastor, eu ainda fico feliz com minha filha, pois ao menos ela não cortou o cabelo". Como se o pecado de prostituição não fosse tão grave, e cortar os cabelos fosse um pecado quase que imperdoável. Foi o que ela aprendeu com o legalismo religioso. Pode não ser admitido abertamente, mas este é o sentimento involuntário que há no coração deste tipo de crente. É feito vista grossa para pecados que a bíblia condena, mas desobedecer as doutrinas da igreja é algo "escandaloso" para eles.


Se de um lado existem as mulheres maliciosas, sejamos honestos, em algumas igrejas, quem mais sofre mesmo com as inúmeras proibições, são as mulheres. Nos púlpitos, os pregadores vociferam pregações proibitivas, acusando de vaidosas e de "Jezabel" aquelas que não andam segundo suas doutrinas. Em muitas ocasiões alguns destes pastores ou pregadores, trajam um terno caríssimo, ostentando uma bela gravata de seda importada (quase sempre presa por um grampo de ouro), sapatos brilhosos, porém exigem simplicidade no trajar das mulheres.

Se você começar a estudar a história de algumas denominações, descobrirá o início de algumas "doutrinas" e proibições, que ainda hoje causam dúvidas e medo no meio evangélico. A maioria das proibições, chamadas por eles de "doutrinas", foram criadas na data de sua fundação, e são os estatutos internos da igreja. Em algumas denominações o homem não pode ter bigode. Outras não permitem assistir o culto com os pés calçados. E mais uma lista enorme de regras. Se uma igreja foi fundada em 1930, por exemplo, e ela acredita piamente que suas doutrinas são as únicas certas, como fica o povo que viveu antes desta data?! Não havia salvação antes de 1930?!  

O que era para trazer ao meio cristão fé, segurança, sabedoria, traz medo, incertezas, debates, escândalos e ainda perde-se de ganhar muitas almas para Jesus, pois ao invés de pregar somente o evangelho, se concentram em jogar indiretas, do tipo "Há irmãs que tem que vigiar com o cabelo". Pregações carregadas de ódio, preconceitos, que mais afastam do que 'pescam' almas para o Reino de Deus. "O que ganha almas sábio é". (Provérbios 11:30)

Sou pastor, e jamais serei a favor da libertinagem, em que o cristão possa viver fazendo de tudo. O verdadeiro servo de Deus, deve viver em santidade e sinceridade. Se ele prega algo que condena, se defende as doutrinas de sua denominação, faça o mesmo na presença de empresários, políticos, filho do prefeito, esposa do deputado, etc. Não pode ser um hipócrita. 

Respeito a todas as igrejas que mantém as suas doutrinas. Tenho muitos amigos pastores, das mais diversas denominações, e não os ofendo. Até muitos deles admitem que deve se ter um equilíbrio e moderação em muitas proibições. Todavia, na minha opinião, observar tamanho de cabelo como referencial de santidade e regra para entrar no céu, é pregar um "outro evangelho". (Gálatas 1:8)

"Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe". (1º Timóteo 6:3)

"Não julgueis segundo a aparência, mas sim pela reta justiça". (João7:24)

"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros". (João 13:35)

"Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas". (Marcos 12:38)

(Fontes de pesquisa e alguns textos extraídos: Bíblia Sagrada Almeida Revista e Corrigida; Pr Elias Ribas; Diálogo Aberto e Original por André Francisco; imagens meramente ilustrativas).


Denis de Oliveira é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ.

4 comentários:

  1. Mt bom, me tirou muitas duvidas.

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  2. Gostei muito, tirou muitas dúvidas que estavam mim pertubando

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  3. gostei do post mão bom pára qm está desorientado... eu sou membro da igreja deus e amor e lá eles não ensinam dessa forma obrigada...

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  4. Muito obrigada Deus te abençoe e te ilumine sempre pastor.

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